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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SÍNDROME DE VÍTIMA

Por que, vira e mexe, a "Síndrome de Vítima" nos ataca?


Eu tive um namorado psicólogo inteligente pra caramba. Eu achei que ele tivesse curado minha "Síndrome de Vítima", mas eu acho que isso a gente não cura, administra. Foi em 2006, mais ou menos. Fui fazer uma matéria, em New Orleans, sobre o carnaval pós-Katrina. Peguei uma dengue americana que me judiou tanto que eu não sei dizer se o rapaz de roupa preta com a foice na mão era um carnavalesco ou a morte que passou perto.

Eu voltei para São Paulo, mais pra lá do que pra cá, e mesmo assim tivemos uma discussão. Ele me disse algo que mudaria minha vida pra sempre:
- "Você tem Síndrome de Vítima" igual a sua mãe".
Foi um choque e durante muitos anos eu abandonei totalmente esta Sídrome, principalmente nos relacionamentos. Até que a minha mãe morreu e ela veio com tudo. Comecei a curtir o papel de "pobre orfã" por um tempo. Era gostoso demais. Se alguém me dava uma bronca ou algo do gênero eu dizia:
- "Minha mãe morreuoooo".
E desarmava a pessoa e pegava felizinha meu passaporte pra "Terra do Nunca".

Graças a Deus, isso passou logo, mesmo porque depois de um tempo ninguém mais caía nessa ahahaha. Mas porque estou falando disso hoje? Porque vi a despedida do Ronaldo e achei que ele não precisava se fazer de vítima no final, do tipo:
- "Ah, eu estou doente (hipotireoidismo) e agora vocês vão ficar mal por terem falado do meu peso". Puxa, Ronaldo, você é um guerreiro, um fenômeno, precisava ter puxado o "pobre-de-mim" na sua saída gloriosa?

Mas é o que eu disse, a "Síndrome de Vítima" maldita fica na espreita, esperando uma brechinha - que no caso é esquecermos do nosso poder interior - para atarcar sorridente. Eu heim! Sai pra lá, tranqueiraça!

Seja também um Vigilante da AutoEstima. Para o alto e avante!

(GISELA RAO)

Um comentário:

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