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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

UM MILHÃO DE ASSINATURAS

Um milhão de assinaturas contra o aborto: nova tentativa

Para pedir à ONU que defenda ao não-nascido WASHINGTON, segunda-feira, 9 de novembro de 2009 (ZENIT.org). - Diversos grupos internacionais voltaram a lançar a campanha, impulsionada há um ano, para recolher um milhão de assinaturas em apoio ao não-nascido e à família.

O Instituto de Política Familiar, uma das entidades implicadas na iniciativa, informou a ZENIT que se busca que os Estados da ONU comecem a interpretar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos protege o ser humano contra o aborto e reconhece o matrimônio e o direito dos pais de educar os filhos.

Os promotores tomaram o exemplo da Comunidade de Santo Egídio, que conseguiu recolher um milhão de assinaturas, com as quais pediu uma moratória da aplicação da pena de morte, o que deu como fruto uma exitosa resolução da ONU em que se pede a abolição da pena capital.

A campanha de coleta de firmas a favor do não-nascido começou como uma reação contra a tentativa dos movimentos pró-aborto que, no ano passado, quiseram aproveitar o 60° aniversário da Declaração para promover o direito ao aborto.

Em sua primeira fase, chegou a conseguir quase 500 mil firmas - informou um dos grupos promotores da campanha nos EUA, C-FAM. Essas assinaturas foram presenteadas a determinados embaixadores da ONU e em uma coletiva de imprensa das Nações Unidas que foi transmitida em toda sede da organização.

Agora, as pessoas interessadas em respaldar a iniciativa podem firmar a declaração através da internet, por exemplo, em www.c-fam.org/campaigns/lid.3/default.asp.

Entre os organizadores da campanha encontram-se C-FAM, Concered Women for America, United Families International, a Federação Polonesa de Movimentos Pró-Vida e o Instituto de Política Familiar, assim como alguns políticos. Os organizadores lamentaram as pressões que a ONU tem recebido para que se considerem direitos o aborto e o casamento entre pessoas homossexuais, assim como para a promoção da propaganda homossexual nas escolas de alguns países do ocidente, ainda que contra a vontade dos país. “Isso se opõe diretamente ao que os redatores da Declaração Universal quiseram inscrever nela e em seus convênios vinculantes promulgados em 1966”, assinalam.

O módulo a firmar, em 19 idiomas, recorda que a Declaração Universal é uma conquista de um estandarte comum para todas as pessoas e todas as nações. Indica que se deve dar apropriada consideração ao direito à vida de cada ser humano, desde sua concepção até sua morte natural, tendo, cada menino ou menina, o direito a ser concebido, nascer e ser educado dentro de sua família, baseada no matrimônio de um homem e uma mulher. Também considera a família o grupo de unidade natural e fundamental da sociedade.

A eslovaca Anna Zaborska e o italiano Carlo Casini, parlamentares da União Europeia, lideraram na Europa uma campanha similar a esta petição pró-vida. Suas solicitações foram entregue ao Parlamento Europeu no ano passado.

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