Como mostrado no Post anterior, faltando 3 dias para o 2º turno das eleições no Brasil, o Papa se manifestou a respeito do assunto!
Isso se deu na última quinta-feira (ontem), no discurso do Papa aos Bispos brasileiros do nordeste.
Estamos nos últimos instantes que temos para nos manifestar antes da eleição, e precisamos fazer com que essa informação chegue a todos os católicos!
Pedimos a todos que, urgentemente, espalhem o quanto puderem o discurso do Papa, em e-mails, listas de discussão, sites, blogs, orkut, etc (envio o discurso abaixo, na íntegra, junto com o artigo que o Pe. Paulo Ricardo acaba de publicar a respeito do assunto).
Que a Santíssima Virgem, Mãe e Rainha do Brasil, livre nosso país do Dragão Vermelho do Comunismo!
Seguem os textos abaixo...
- Site Reino da Virgem Mãe de Deus (formação católica):
http://www.reinodavirgem.com.br/
- Site Pe. Paulo Ricardo:
http://www.padrepauloricardo.org
- Blog Salvem a Liturgia (formação litúrgica):
http://www.salvemaliturgia.com/
- Blog Cor Mariae:
http://www.cormariaeonline.blogspot.com/
Bento XVI e o Silêncio dos Bispos
(Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior)
Faltando três dias para a votação do segundo turno, o acalorado debate eleitoral ganhou um interlocutor de peso: o Papa Bento XVI.
Num discurso pronunciado, nesta manhã de quinta-feira, para bispos do Nordeste – reconhecida base eleitoral do PT de Dilma Rousseff – Bento XVI condenou com clareza “os projetos políticos” que “contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto”.
Com o discurso de hoje, Bento XVI rompe, desde o mais alto grau da hierarquia católica, o patrulhamento ideológico que o PT vem impondo a bispos do Brasil através de ameaças, pressões diplomáticas, xingamentos e abusos de poder.
É conhecida a absurda apreensão, a pedido do PT, de milhares de folhetos contendo o “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, em que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os católicos a não votar em políticos que defendam a descriminação do aborto. É conhecida a denúncia do bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, de que tem sido vítima de censura e perseguição por parte do PT (cf. Revista Veja). É arquiconhecida a prisão de leigos católicos que realizavam o “ato subversivo” de distribuir nas ruas o documento dos bispos de São Paulo.
O Papa convida os bispos à coragem de romper este patrulhamento e falar. Ao defender a vida das crianças no ventre das mães, os bispos não devem temer “a oposição e a impopularidade, recusando qualquer acordo e ambigüidade”.
O pronunciamento de Bento XVI ainda exorta os bispos a cumprirem “o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”. E, numa clara alusão a uma das propostas do PNDH-3 do PT, se opõe à ausência “de símbolos religiosos na vida pública”.
Com seu discurso, o Papa procura evitar que o Brasil continue protagonista de um fenômeno que seria mais típico do feudalismo medieval, do que de uma suposta democracia moderna. De fato, durante a Baixa Idade Média, era comum que os posicionamentos e protestos mais decididos fossem os do Papa, enquanto os do episcopado local, mais exposto às pressões e ao poder imediato dos senhores feudais, eram como os de um cão atado à coleira. Pode até ensaiar uns latidos, mas quem passa por perto sabe que se trata de barulho inofensivo.
Ao apagar das luzes da campanha de segundo turno, o Pontífice parece preparar o terreno para que a Igreja do Brasil compreenda, sejam quais forem os resultados das eleições, que é inútil apelar para um currículo de progressos sociais e de defesas dos oprimidos do Partido dos Trabalhadores, quando seu “projeto político” está tão empenhado em eliminar os seres humanos mais fracos e indefesos no ventre das mães.
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