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sábado, 16 de outubro de 2010

VISÃO DA CNBB SOBRE O PT E DO BISPO DE BRASÍLIA SOBRE O GOVERNO DO DF DURANTE MISSA DE NOSSA SENHORA APARECIDA EM BRASÍLIA

Panfleto prega voto anti-PT
Folha de S.Paulo

Um panfleto assinado por um braço da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) recomendando que fiéis contrários à legalização do aborto não votem no PT foi distribuído ontem, em Aparecida (SP) e em Contagem (MG), antes e durante missas em homenagem ao Dia de Nossa Senhora Aparecida.



CNBB contesta material

O documento atribui posições pró-aborto ao PT, ao governo federal e, apesar de não citá-los nominalmente, ao presidente Lula e a presidenciável Dilma Rousseff.
Trata-se do mesmo panfleto que já havia circulado entre fiéis durante o primeiro turno e no dia das eleições,
O texto é assinado pelos bispos da Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, responsável pelo Estado de São Paulo.
A seção é presidida pelo bispo de Santo André (SP), dom Nelson Westrupp. O conteúdo do panfleto também está publicado no site da regional da CNBB.
O panfleto, datado de 26 de agosto, diz que Lula e Dilma assinaram o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, "no qual se reafirmou a descriminalização do aborto".
A defesa da legalização é chamada de "política antinatalista de controle populacional, desumana, antissocial e contrária ao verdadeiro progresso do país". O texto diz ainda que, no mesmo congresso em que deu "apoio" ao plano, o PT aclamou Dilma como candidata. Ao fim, o panfleto pede que os brasileiros "deem seu voto a candidatos contrários à descriminalização do aborto".

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=25927735



Arcebispo de Brasília critica candidatos

O casal Joaquim e Weslian Roriz (PSC) e a candidata Dilma Rousseff (PT) foram ontem os alvos principais do arcebispo de Brasília, d. João Braz de Aviz, durante missa para Nossa Senhora Aparecida.
O arcebispo elogiou a Lei da Ficha Limpa, considerando-a 'vitoriosa' por impedir que políticos de ficha suja concorram ou continuem com suas campanhas. D. João Braz ainda criticou candidatos e partidos que, após caírem nas pesquisas, afirmam 'o contrário do que há pouco afirmavam' em torno de questões religiosas e 'valores decorrentes', como o aborto.
Ao se referir à incoerência política, ele afirmou: 'Agora, com o perigo de ver seus índices de pesquisa caírem, de repente o assunto religião e seus valores decorrentes, como a defesa da vida, moveu candidatos e partidos a afirmarem o contrário do que há pouco afirmavam', disse o arcebispo durante homilia para cerca de 90 mil pessoas, realizada na Esplanada dos Ministérios.
O arcebispo de Brasília disse esperar que os políticos vencedores das eleições se lembrem de que 'mais de 90% dos brasileiros são identificados com os valores da fé cristã'. 'É muito bom que os eleitos não esqueçam outro dado que emergiu no debate político: 71% dos brasileiros são contra o aborto', prosseguiu, sob aplausos do público.
A pregação do arcebispo dirigiu-se indiretamente à candidata petista Dilma Rousseff, que não compareceu à missa. A presidenciável disse, em 2007, que era a favor da descriminalização do aborto, mas adotou um discurso menos controverso depois que começou a enfrentar a contestação de lideres religiosos e manifestação de eleitores.
Constrangimento. Entre os políticos presentes na missa, estavam Joaquim e Weslian Roriz. Os dois ouviram as considerações de d. João Braz sobre a Lei da Ficha Limpa, apoiada pela Igreja Católica.
'A Ficha Limpa é uma lei vitoriosa, ajudou a impedir que políticos corruptos nos governem. Alguns foram barrados em suas candidaturas, outros foram impedidos de continuar suas campanhas', afirmou o arcebispo, para o constrangimento do casal Roriz, que aplaudiu discretamente. Na mesma fileira estava Agnelo Queiroz (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo do Distrito Federal.
Weslian foi catapultada à disputa ao Palácio do Buriti, após o marido ter a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa. O marido renunciou ao mandato de senador em 2007 para escapar de um processo de cassação.
'Já podemos dizer que o povo começou a realizar a tão esperada reforma política, que poderá tomar uma força bem maior', afirmou o arcebispo.
Questionada por repórteres sobre o que tinha achado do discurso, Weslian respondeu: 'Vou fazer minha reflexão em casa, achei ótimo'. O marido, por sua vez, afirmou que a fala do arcebispo foi dirigida para 'aqueles que achavam que iam ganhar no primeiro turno'. 'Sou ficha limpíssima', garantiu Joaquim Roriz.

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